E se vai de um lado a outro, sem se saber para onde se está indo. Apenas vai. Apenas vem. E no meio do vai e vem tem os abraços, os risos,as lágrimas de alegria e algumas de saudades.
Na praça do Bonfim,um palanque armado. Para que? Não existem os leilões e as serestas. os marinheiros da chegança lá não cantam e o curre de S. Dú está aposentado. E a Onda o que é dela?
Procurei ver o romantismo e a poesia, mas encontrei a praça vazia. Na Rua da Frente, o coração da cidade, pulsava desordenado, verdadeira Babel. Apinhada de parques de diversões e barracas, impedia-nos de transitar. Aquele passeio gostoso, de ir e vir pela praça a conversar com um, acenar para outro foi-nos tirado. Até o prazer de conversar gostoso e manso,as músicas estridentes dos parques, nos roubou.
O Redondo estava lá...Quase vazio...Sem alma... sem vida...
Na Toca do Índio,momentos de alegria. Fernando Ganso, Vavá, os irmãos Ramos e toda aquela magia dos artistas, músicos e poetas que ali se encontravam para a peixada do Dedo. Importantes que são onde moram; lá na Toca são apenas os filhos de alguém, que são ou já foram alguém em Pão de Açúcar.
Muitos turistas...Inúmeros... A cerveja custando R$ 0,50 a mais, se escondia e vinha quente. A música do Trio Elétrico e o banho no velho Chico.
Onde as mocinhas com seus vestidos esmerados, nos quais as grandes costureiras varavam as noites, se esconderam? Por trás dos biquínis coloridos e das cangas multicoloridas. Como andam longe os tempos em que as crianças sapecas prendiam as moças, umas às outras, com alfinetes de segurança...