Tentando fugir
do teu olhar
eu me desencontro.
Eu corro sozinha
na indecisão suprema do meu âmago.
e desvairada
mergulho nas cinzas do passado.
Genuflexa me curvo
ao orgulho e a indiferença
e suplico: deixe-me
Foges...
Afasta-te de mim
deixa-me viver
inundada de recordações
de uma noite inolvidável
de um amanhecer triste
de uma manhã magoada.
Eis-me genuflexa aos teus pés
suplicando-te novamente
atende-me...
nadas me peças
para eu não te dar o tudo
que me conduziria ao nada.
Não mais me olhes
Para que teu olhar
Não descubra
A minha rendição.
Não...não fales
passes ao longe
para que tua voz
não despertes instintos
em mudos apelos.
Vai-te...
deixa-me só
na minha genuflexão.
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