Na areia tostada
morena do sol
caímos dominados
por sentimentos não identificáveis.
Tinhas mãos serenas
olhar que infundia ternura
e tua voz era sopros de brisa
levado pelo vento.
E eu te amei
não aquele amor cego,
embriagador e violento.
Não...não amamos assim.
O meu corpo e o teu
se fundiram em um só.
Nossas mãos apertavam-se
mutuamente.
E eu fui tua
Tua.. só tua...
Eras o homem ideal
volatilizado de sonhos
personagem fictícia
do meu cérebro.
Eras a vida
na pulsação do teu peito.
Eras o calor
ávido e intenso
a percorrer todo o meu ser.
E amamos
amamos muito mesmo...
um amor irreal
sem sexo
havendo sexos.
E tu evaporaste-se
na densa neblina que
nos envolveu
deixando-me a marca
de um amor irreal.
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